sábado, agosto 15

Fortaleza + Oasis = Incerteza


(...) Segurava firmemente a corrente banhada à ouro que encontrara pela manhã, sabendo com segurança à quem pertencia o objeto. Estava feliz por encontrá-la, como uma criança quando ganha um brinquedo que desejava com todas as forças. A única coisa que importava era que, enfim, tinha algo dele. Algo real, ao invés de seu nome na caligrafia dela. Sabia que a atitude não era a melhor, porém estava sendo motiva pela paixão cega, sem medo de qualquer consequência. Só queria se sentir próxima dele. Se sentir dele. Esta era a única maneira de seguir, firme e forte, tentando dezenas de vezes avisá-lo que, apesar de aparentar o contrário, a única coisa que queria era ter o direito de amá-lo. Não esperava nada em troca, mas desejava que ele soubesse. Que ele se lembrasse que, em um lugar próximo, havia alguém que estava ali quando necessitasse. (...)

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