(...) As folhas brancas de seu caderno já não eram mais assim. O nome dele estava rabiscado em todas as formas e tamanhos. Em códigos, em letras de música, em frases e poemas, em qualquer modo. Estava virando uma obsessão, uma insanidade incurável. A primeira palavra que vinha em sua mente era sempre a mesma: Morrissey. Seus adjetivos eram, também, os mesmos. Amor, liberdade e destino. Eram suas palavras favoritas para complementar o nome do garoto. Fazia bem imaginar que eram tudo flores e sorrisos, uma eterna brincadeira, acima de qualquer obstáculo ou sofrimento. Sua melhor fonte de felicidade era ver o nome dele escrito em sua letra redonda e pequena, apenas para ter um pedacinho dele em suas mãos. (...)
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